Poderia o ontem ter sido reluzente.
Contudo, apesar de hoje, resta o consolo do amanhã.
Mesmo que nada mude, que permaneça mudo...
Tudo – enfim
O mundo,
Ainda resta, mesmo que num derradeiro segundo,
Ventura crível.
Possível
Ainda que seja só manhã,
um mero e entorpecente, profundo
amanhecer de pensamentos.
De tempos em tempos
horas não passam
Ora! passam pela gente tão depressa !
Ora pra quem planta uma semente e ora,
Ora pra quem ingressa em tal mundo e, demora.
Oração crente!
Quente como o calor das “verdades” supostas.
E fria como as respostas.
Eu não tenho alento.
Aliás, Tento. Invento
Mas tudo vai minuciosamente devagar, lento.
Eu leio as cartas que me escrevera.
E entendi o que dissera.
...Quimera?
Tudo me encerra como aprendi na escola.
Em terra, se erra como quem não cola.
Enterra o “xis” que era pra ser marcado.
Culpado?
Eu estou calado?! Cala quem não sente a dor de perto.
É certo.
Mas nem sempre consente quem cala.
A fala pouco diz.
E como um aprendiz,
li todos os livros que me indicaram os donos da verdade.
Sentados nos tronos,
me ensinaram sutilmente a como não aprender.
Preso, aceito – Conformo
O conforto na sala de estar do “Mr. Não O Conheço”
Eu?
Você?
E para quem não pára.
Pára de rir!
É de graça?
Por que não paga?!
Por onde andará Graça?
Graças à “Não O Conheço”, Achamos graça
da vida.
Querida ela...
Tão aceita quanto estes ultimos versos...
Mesmo que não caibam
e, por mais esquisito que soe
Pouco se nota
Afinal...
“Está tudo sob controle”
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