Dignidade, um Seguro de Felicidade

 
Vergonha na cara
Hoje em dia para muitos é coisa rara,
Pois acham que com tudo na vida se pode zuar,
Sem que o tempo depois, seus atos sórdidos não venha lhes cobrar.
 
A vergonha pode até está fora de moda
Para quem acha que dela não precisa,
E as folhas da dignidade da árvore da sua vida de vez poda,
Visto que nunca mede as conseqüência e os atos tomados, antes analisa.
 
Mas, castelo de areia não se põe de pé
E quem na dignidade de vez perde a fé,
Nada do que faça e ache seguro pode esperar,
A não ser perder tudo e depois sofrer e chorar.
 
Há sempre alguém olhando o que fazemos
E, mais cedo ou mais tarde nas nossas trapaças cairemos.
Por isto não adianta tentar se enganar,
Julgando que através de falcatruas todos os sonhos que realizar
Para  todo o sempre vai de vez  se firmar,
Pois a felicidade e o sofrimento é fruto daquilo que plantamos,
Não tão somente aquilo que loucamente sonhamos
Sem medir as futuras conseqüências
Das nossas mais loucas e sórdidas inconseqüências.
 
A gente colhe aquilo que plantar
Daí, é melhor termos um pouquinho com dignidade e vivermos livres e felizes,
Do que milhões, forjados em  ilusões torpes que só ao mal vai nos levar
Aonde depois, poderemos perder  tudo e sermos altamente infelizes.

Patricio Franco
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