Um clima estranho,
meio frio, quem sabe.
Com um céu cinza,
ou seria branco?
Não sei com precisão.
 
Um cão passou por mim,
com passos apressados,
olhando para o outro lado.
 
Alguns carros passam,
com seus motores nervosos roncando.
Escuto passos,
e só é mais um velhinho passando.
 
Pessoas conhecidas passam,
e um “oi” sai,
junto de um sorriso agradável.
Agora já acabou.
 
Um vento bate,
sem força, acho.
Parece estar sem velocidade.
 
Escrevo mais um pouco,
e um carro para,
hora de trabalhar!
 
(…)
 
Depois de algum tempo,
volto para finalizar
este poema sem nexo.
Agora vou para casa,
ver se descanso um pouco,
não só o corpo,
mas também...
Esta alma revolta,
que apenas deseja
estar tranquila...
Talvez como o tempo ali fora.
 
 

 

Jonathan Cunha
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