Sobre os calos de lembranças amargas
eu caminho minha felicidade banal
Arrancando sorrisos de pedras e brilho de sombra sem começo
Eu não conheço mulher que saiba o caminho correto
Eu conheço mulheres que de tão inteligentes se tornam burras
e de burras fazem caminhos obscuros aos meus dias...
Eu faço uma raposa chocar ovos
e alimento esperança de que ela não irá devora-los
Ela o faz sem remorço e entendo que esta é a sua natureza
Tenho esperança no verbo... E me entrevo tentando.
Do que adianta ter teu sexo se não contemplas o dom que tens
Do que adianta pintar-se se nunca retiras sua máscara...
Do que adianta ser forma se sempre irás ser Feminina sombra de si mesma...
guardo palavrões dentro da sala cinza do meu coração...
flavio santos insólito e curvo
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados