Fim...

                                                                                       Até nunca mais.
O nunca é o nada.
A lembrança esquecida.
O passado já passado.
O anoitecer sem lua, sem estrelas caindo sobre o dia.
Apagar as luzes, breu, escuridão.
A última vez.
A última competição, a decisão final, a derrota.
É onde não cabe esperança.
FIM.
Uma arquitetura engenhosamente planejada, construída, decorada e BUM!Demolição.
É terra, é chão, é cova, seqüência inevitável.
Destruição, ossos virando cinzas levadas pelo vento para o invisível.
Tudo passa, tudo acaba, todos morrem.
Esperar o quê?
O relógio da vida não pára, as horas não voltam.
Como as palavras ditas, já foram ditas.
A bala disparada do fuzil já foi disparada.
Chorar para quê?
Lágrimas não farão de desertos, oceanos.
É o Adeus.
É a morte.
É até nunca mais...
FIM!
 
Katya Fávero
29/04/2010.

Katya Favero
© Todos os direitos reservados