livro, meu amigo vivo
com quem sempre convivo
meu parceiro
Calado,
Aqui do meu lado acomodado
cansado de ouvir histórias
contos e tudo,
falante quase mudo.
A praça verde
só ela, entende-me
não entende o capitalismo selvagem
sim a sua imagem.
Do tempo dos tempos de criança,
para mim constrói uma esparança
a volta ao passado
deixa-no marcas e
farpas arestosas.
lembranças,
lamentos,
tormentos e tristezas,
uma cheiro forte
do matagal, puderas pedras madrigal
e você ,que tudo fez,
minha enbriaguês.
um pouco de tudo que fiz
ou deixei de fazer:
viver ;
morrer;
acordar cedo;
trabalhar;
ter dinheiro ;
ter lar;
é o que faz o homem
caminhar
pra frete
livro gente.
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