O desprezo inconsciente é luz
na alma feminina
Paradoxo é seu luxo
razão de um prazer perene.
Amor às escondidas
num lugar sombrio
onde o gostar fica escondido.
Até se revelar na atrocidade de um menino
na maldade de um homem, pervertido e sínico
com esperteza, que sabe manejar o coração
malígno e insensato das mulheres sonhadoras.
Aos dramas e emoções elas se fazem
de vítimas que matam, na dúvida, mistério,
incerteza são o que dão a elas a sagacidade
tão valiosa.
Amam o perdido, o não ter tido, o desejo de não ter.
Elas não sabem, não sabem, não, o quanto seria bonito amar
o preterido.
Nem eu.
Diego de Andrade
© Todos os direitos reservados
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