Doce amar

 
Doce amar 
 
Dos grilhões importunos pensei livre estar.
Deixei o sol minha pele acariciar.
Encharquei-me nas águas gélidas do mar.
Dancei sozinha à noite, ao vento, ao luar.
Vaguei pela rua. O teu nome a murmurar.
Colhi pelos jardins flores p´ra te ofertar.
Entendo agora, depois de muito andejar,
Não me salvei, querido, do teu doce amar...

 
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Mardilê Friedrich Fabre
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