o Desterro de minha infancia

Não viverei só - tenho a esperança de reconstruir o meu tempo perdido

de escrever os sonhos do passado e rever minha infancia feliz

correndo inocente pelos becos desertos de meu Desterro amado

admirando os loucos nus se banhando nas margens do rio Bacanga

os barcos dansando o balé das marés

com suas velas coloridas abertas secando ao sol do meio-dia

os barqueiros ebrios brigando pelas putas da vida

os ladrões divindo seus roubos com os policiais bandidos

e o pequeno poeta andando só no seu pequeno mundo

de seu Desterro querido

 

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R.N.Rodrigues
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