Chuva, tempestade e trovões

Chuva, tempestade e trovões

A chuva que molha a janela.


 
Escorrem tais quais minhas lágrimas.


 
Sangrando por ter te perdido.


 
Meus pensamentos não fazem sentido.


 
 


 
Ouvindo os trovões e sentindo arrepios.


 
Meu coração mergulhou num abismo.


 
Preso e afastado da alegria.


 
Não sei se verei a luz do dia.


 
 


 
Madrugada intensa em medos.


 
Escondem e enterram os desejos.


 
Completar o ciclo do amor.


 
Virou hoje um ato de dor.


 
 


 
Após as chuvas intensas.


 
O céu gris não me faz sorrir.


 
Angustiado por sua ausência.


 
Talvez a solidão seja minha sentença.


 

 

As vezes o querer não basta, e o que nos faz feliz, pode nos deixar tristes...
Carlos Eduardo Fajardo
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