O amor horizontal deixa as entranhas em brasa
Tira a lucidez e traz à tona a insensatez
Revira os olhos...cenas embriagantes
Sangra o momento.
Petrifica a razão, encena outra linguagem
Insana, profana, devassa
Encontro de desejos alucinados
Na horizontal é combustível da luxuria
Colisão de corpos num mar sem ondas
Gemidos sobrenaturais
Cascata jorrando prazer. Cálice transbordante
O amor horizontal deixa vestígios
Perpetua marcas em lençóis
Respiração desordenada
Aula de anatomia. Desvenda geografia!
O amor na horizontal desvenda mistérios
Cala bocas, invade pensamentos
Conjuga prazeres,invade intimidade
Anestesia a mente.
Ato consumado!
Nada a declarar...apenas sentirCampinas, 2009
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele