Fantoche no Armário


 
Um lugar onde estar
Outro museu para morrer
Uma mentira para embriagar
E um catastrófico cigarro sorrindo entre os dentes
 
Reavivando desejos negros de destruição passados
Estes obscuros besouros
Vozes amedrontadoras
O outro morreu dentro deste
 
Os que já foram...
Lembranças suicidas de uma vida atormentada
E vestígios de carne podre nesse café infeliz
A imensidão da ardência do segredo
 
Não deixar e ir...
Nada é parecido como antes
Mas a carne é a mesma!
Apenas o cérebro, um pouco mais morto e degenerado
Por excessos e brincadeiras autodestrutivas
Agora pensando,
Não há do que reclamar
Tão pouco suspirar...
 
Sabemos que tudo isso se quebra
Vai-se, morre nos nossos pés
Sem mar, nem calcanhar!
 
 CA-K:
30/05/2008
 

Saiba o quanto esses fantasmas devem morder os seus dedos dos pés, não deixe mais do que o necessário!