Catarse Maldita e Outros Objetos Desgraçados


Das coisas que adiantam,
Poucas restam, a saber, ou exploram algo novo
E tão poucas valem alguma subjetividade extraordinária
Com os movimentos do corpo
E das mãos
Prova-se
A banalidade destas amostras
 
Sentimentos ou palavras
Todas desaparecem sobre o lento manto decadente
Da respiração ou da contorção existencial
Essas velhas e frustradas aparições
Morrem no ar
Mesmo sendo elas irreais aos olhos
E necessariamente banais a mente
Suprem esse vazio eterno
Que nunca para de sangrar
 
Mas por tais malditas necessidades afligidas
Cortaria a garganta de qualquer um!
Por tais afirmações...
Não cortaria?
 
O que haverá para falar quando as coisas mudarem ou morrerem?
Um susto da mente no vácuo obscuro do pensamento
Em vão!
 
Outro maltrapilho circulante vestido de miss universo
Brilhando decadente e degradado
Vendo mais de perto
Com a realidade entre os dentes
Nunca existiu no ar!
Perto da existência desses zumbis
Transeuntes desse mundo
Elas queimam à-toa os neurônios lúdicos e transgredidos
Que deixam de sorrir por qualquer fato ou amor aborrecido
Sem do assim, um animal furioso e patético.
 
CA-K:
12/05/2008
 
 

...E não existe vida!

Não existe morte

E não existe amor, e não existe dor!

E não sobrou saída, e não sobrou a sorte, não existem nada além da lei do mais forte!

(...)

CarbonKid87
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