Um medo de deixar
O outro
Nos cartazes
Dessa vida batida
O que me leva a crer em nada
E que para nada vamos!
Rumo a (des) graça!
Novas programações
Sem despeitos e anseios
Em que tudo que já foi
É (s) ido
E o que virá não será parecido
Então por absorver
O que nesses longos anos passageiros
O que realmente importou
Foi o gosto que se sentiu
Dentre os quais, muito se gozou
E pouco se deixou de sentir
Novas questões para ditar
E muitas outras dores para (re) colher e raciocinar
Mais milhares de reflexos para questionar
E outras frases para se falar
Na alma ou nas calças
Oh, querido e maldito futuro
Eu tenho medo!
De que amanha
Eu possa me matar
E talvez deixar de saber
Que o nunca virou moda
E o desejo perdeu o sentido
Sobrou no ar!
Apenas sobrou no ar...
Soprou-se no vento
E rejeitou o questionamento de outro acordar melancólico ou estrambótico
Nessas mesmas palavras,
Outros gritos
Nessa mesma boca,
Outra dor por beijos alucinados
CA-K:
28/04/2008
Quando outro dia raiar, estarei novamente caindo, eternamente caindo...(...)
© Todos os direitos reservados