Como é sutíl a posse elaborada,
Pelo desejo ardente e a imaginação.
Sem o cândido véu que o coração,
Cobre o corpo da mulher desejada!
Em cada visão curta e excitada,
De curvas reveladas e seios mal cobertos,
Adivinhadas e imaginadas em incertos ,
Olhares e na imensa luxúria sopitada...
O contorno pela luz iluminado,
De ventre, coxas, nádegas e pernas,
No vestido leve sobre o corpo derramado...
E o desejo nos teus olhos, qual farol,
Seduz, atrai, como lúbrices lanternas,
Ao porto do teu corpo,doce destino, meu sol!
Fiz para um concurso de poesias.Volta Redonda-2000
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença