Ele era um seixo rolado,
Ou melhormente...
Um fragmento lítico,
Ela era água do mar,
Ou H2O mais impurezas
E sal,
Muito sal...
Pelo mundo rolado
E maltratado,
Ele conhecera o bem
E o mal...
Ela, impetuosa e fria,
Derramava-se
Sobre a areia da praia,
E apostava corrida com os golfinhos.
É provável que,
Se eles se encontrassem,
Viessem a se amar.
Porém como o amor,
É igual ao mar...
Profundo e Infinito...
Inescrutável,
Eles nunca se encontraram,
E amantes sofredores,
Nunca se amaram!
Este poema, que foi publicada no Suplemento Literário do Diário Carioca, jornal que não existe mais, foi provavelmente a minha primeira poesiaVolta Redonda- 1952
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença