Ainda um poeta vivo
No consciente do leitor?

Uma transcedência do consciente
e de repente, uma pausa no motor?

Será que poeta sou
No momento em que presente é morte
No momento em que o futuro já chegou?

Será que destino é sorte
para os realizados pelo amor?


O poeta em mim tornou-me Eu
E poema terá a mim como eu o tenho meu.

Sou folhagem da árvore da realidade
Projetada na sombra da ilusão

Meramente me esquivo das ilusões do coração
E geralmente me mergulho no sofrimento da aventura

Sou um ser de ternura e às vezes de rancor
Odeio tecnologia avançada à todo vapor

Pois serei que serei um poeta destruído
Pela margem de erro dos apressados?


Morro pela gargalhada dos desgraçados
Que acham que poeta eu não sou.

Mas que errados são os retardados
Viventes num mundo ao achar que ninguém os amou.

O poeta é a vida em constante transformação assim como a vida é a poesia do tempo que constrói a todos nós.

Guarulhos - Um hora em que fui pego pela inspiração usando o pc.