Ouço o rufar dos tambores,
na surdina a baioneta,
caem por terra os amores,
tudo com uma simples caneta.
Aonde existiam flores,
hoje não nasce nem capim,
nesta terra de horrores,
tudo se conduz ao fim.
Os tambores se calarão,
a baioneta recolhida,
restará ao coração,
a dor da despedida,
vinte e cinco tiros de salva.
Um adeus.
Apenas uma ficção.
É só observar com atenção.
E todos me darão
muita razão.Em um jardim mágico .
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