Dar-te-ei meus pés
para que galgues montanhas.
Dar-te-ei meus olhos
para nas lágrimas
não enrugares os teus.
Dar-te-ei meus sentimentos
para que não canses
teu coração.
Dar-te-ei minha energia
para que não te gastes tanto.
Dar-te-ei minha vida
para que dures uma eternidade.
E se já morta nada te puder
oferecer,
dar-te-ei minha alma
para que juntos
renasçamos um dia.
Fortaleza, em 1998
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença