De quem são estes olhos, rubros de pranto incessante?Da melancolia que contempla o coração quebrantado?
A quem pertencem esses lábios que já não anseiam pelo teu toque?
De quem são estas mãos que recusam tua carícia outrora tão desejada?
Quando cessou teu zelo, o ouvir-me e o indagar de mim?
Em que momento te desvaneces de minha memória?
Ah, se eu pudesse almejar, desejaria ardentemente que o que sinto desvanecesse, como ventos que partem sem retorno.

Salvador

Jaqueline Alexandria
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