Quando penso no Irracional
Percebo que este é igual a mim.
A cada hora em que vejo o tempo,
Há uma desconexão dos pensamentos.
Sinto a tristeza na pele.
Sinto o cansaço do insensível.
Sinto o vento imperceptível.
Quem pode ser tão ávido?
Quem pode tocar o horizonte?
Quem pode abraçar o invisível?
Quem pode interpretar o enigmático?
Sua beleza não está aos pés dos céus;
Sua risada anuncia à primavera;
Seu sorriso é o raio do sol veranil em Turim;
Seu Semblante está em Florença;
Sua tão jovial inocência…
“Toca mis sentidos cuando toca mi mano”.
Hei de flutuar quando abraço a Guria,
Hei de ter disparado o coração
Só na tua singular impressão.
É a divina obra de arte,
É ilusão à francesa,
É o paraíso em meu vaso de planta,
É oásis em meio a geleira.
É a sancta nobilitas
É a forma superlativa,
É o que jamais viu a minha menina.
Digo aos que querem ouvir:
No sétimo portal celestial eu cri
Meu limite ali aprendi
Não te possuí.
Mas agora em meio aos mortais
não me choco mais.
Texto atualizado de Quanto tempo se passa de 2010
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele