O bem querer de uma amizade,
não tem peso,
não tem medida,
não tem preço.
Ele acontece no acaso dos dias,
da necessidade de ter companhia,
do falar,
do ouvir,
do aconselhar,
do rir por qualquer besteira,
do estar ao lado porque se quer 

Ele se basta,
num olhar cheio de promessas
que serão cumpridos na medida do possível, 
onde os abraços podem ser sentidos à distância
e o calor que conforta,
chega numa simples mensagem,
num telefonema.

E mesmo que o perto se distancie,
os corações não se apartam.
Permanecem nas doces recordações,
nos momentos que se perpetuam
no pensamento.
Nas lembranças que fazem com que a amizade
continue pulsando.
Porque o amor das almas irmãs,
não se dissipa nunca.

Como um vulcão,
pode até adormecer,
mas sua fagulha,
não se apaga.
Ela acende,
todas as vezes em que as saudades se procuram.

Maria Isabel Sartorio Santos
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