O bom de ser poeta, 
o que sei que não sou, 
é que você pode usar e abusar 
da tal liberdade poética 
que a literatura lhe dá.
Pode escrever o que você quiser,
ser quem quiser.
Pode escrever o que sente,
o que não sente.
O que finge que sente,
o que o outro pensa que sente.
O que quer que o outro saiba que sente,
o que sente e o outro sente.
Escrever o que o outro diz que não sente,
ou que finge que sente.
O que você mostra que sente
mas o outro não sabe ler nas entrelinhas.
O melhor de se dizer poeta
é que você pode sonhar seus sonhos livremente,
passar para o papel
o que dita seu coração.
E se alguém questionar
se é o que você sente,
você mente!


Maria Isabel Sartorio SantosAil Itanhaém

Maria Isabel Sartorio Santos
© Todos os direitos reservados