Aqui estou de pé,
A um pé do abismo,
Ao pé de mim,
Do começo ao fim.
A imensidão extasia
Minhas pálpebras
E sem teimosia, vou,
Fecho os olhos e pulo no escuro.
Vôo pela planície com a revoada,
Danço pelo céu minha disparada.
Me desenho por formas angelicais e
Me entrego aos extintos mais banais.
Percorro por todas minhas lembranças
E descubro tantas esperanças.
Então volto para casa,
A parte em meu coração fixada
E plaino tão silenciosamente,
Que escuto a batida de meu coração
Num pulsar de renovação,
Num revoar de autocompreenção.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Distribua-o sob essa mesma licença