A vida transcende o espaço-tempo
E de vibrar inquieta a alma voa
Flutua longe nunca dantes se esteve
Vê seu o corpo cor de cal pesado
Insatisfeito de matéria perecível
Realiza que não cabe nesse mundo
Tenta se livrar do ancoradouro
Mundano de um oceano de problemas
Que não a premia com o que acha merecido
Ao seu lado outras almas vão vibrando
Não se veem porque não lhes é permitido
Mas almas vivas em corpos replicantes
Não compreendem a quem mais é evoluído
Pensam errantes serem quais viajam longe
De repente ao acaso se encontram
E inquietas não se sincronizam
Dado que o aço do caiado ser que as amarra
Não lhes permite que se aproximem
Almas inquietas, corpos vazios...

6/5/16

Houve uma dedicatoria para alguém muito especial. Na verdade está publicado aqui mas pertence a outra pessoa. Um presente...

Rio de Janeiro

Mário Goes
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