OH! MUNDO
 
Oh! Mundo por quem me tomas
Se me Joga aqui na lama, sem proclama
Engole-me arredia, em meio a estadia
vangloriando-se sempre, de ter me a seus pés.
 
Oh! Mundo o que, que há
Todo dia vejo a vida por entre os dedos
                                                  escapar,
Confundo-me no dia a dia
Com pessoas bem sofridas
Ou com gente a chorar.
Lacrimeja em covardia, gente que
na folia, sorri ao ver aguçar.
 
Oh! Mundo que traiçoeiro
Jaz a vida sem consolo
Nos alambrados do ar.
Pupilas avermelhadas
Cansadas já na estrada
De tanto, tanto chorar.
Que se infunde no dejeto
Na lama do caús deleta
O seu ser a imrroper.
 
Nas vielas repetidas
Como becos sem saída
Que o mundo o envolver.
 
Oh! Mundo que és gigante
Maior que o sonho reinante
Tradutor que doravante
Escreve o que é seu.
 
Retira as marcas da vida
Acelera a corrida
Dos sonhos que prometeu.
 
E na vanguarda solene
Da pagina branca perene
Escreve o destino seu.
                                E2RM

 
                                     19;04;2007

Rita Marilda Paulino
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