Sempre me escondi atrás duma armadura exterior, impenetrável, inviolável.

Ah! Mal sabia eu que quanto mais forte parecemos, mais nos atacam, e por mais resistente que a armadura seja, em algum momento alguém vai penetrá-la e te machucar.

E eu até sou durona, por fora, de tantos ossos ressaltados acho que minha durabilidade é notável. Mas por dentro, ah! Aqui dentro, sou mole, frágil como o vidro. Ou não, afinal mesmo aos pedaços eu seria incapaz de te cortar...

Jessica Batista
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