Essa finita roda gigante chamada de vida
Traz-me tantas feridas
Das quais não me lembro,
E de vez em quando sempre relembro.
Dançando e tocando encontro em um canto
Uma pequena caixinha cheia de fotografias
Vejo minha família e uma pequena fadinha,
Mas que linda ela era!
E de antemão percebo que a pequena fadinha nada mais era
Do que eu mesma
Sentada em uma mesa
Com sapatos de paninhos,
Tão pequeninhos!
Por fim saio sempre cantando
Abrindo um sorriso e exaltando:
 “Mas que vida faceira!”

Ana Paula da S. Cruz
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