Coração liberto



Coração liberto, ganhaste a alforria

Descansa enfim da sombria jornada

Os despojos mortais de quem já morria

Deixa-os para trás da porta encerrada.


O desânimo de outrora mudou a atitude

Os sonhos e anseios que a mente criou

Finalmente ganharam ampla plenitude

O triste caminho, o traçado mudou


Na luta pelas prioridades da vida

O peso do fardo, na mão se dispõe

No vasto corredor que se transpõe,


A lôbrega jornada é desconhecida

Em busca da liberdade e felicidade  

Na mão exaurível, d'suprema entidade !


Porangaba, 02/03/2014  (data da criação)

Armando A. C. Garcia 


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