Sonho que flutua


Como nas nuvens de um sonho que flutua

E numa selva de enganos se confundem

Nesse labirinto, onde a mente vai à lua

Procuro-te em pensamentos que se fundem


De olhos fechados em vão insisto achar-te

No zunido do vento, no murmúrio das fontes

No balanço das ondas e, em toda a parte 

Até no arco-íris, além do horizonte


Mas não te encontro. Caminho e fecho a porta

Ao meu desejo, que o sonho vai reabrir

E imediatamente a ti me transporta


Nas voltas e viravoltas como num bailado

Sempre te espero, mas tu, não queres vir

Para mim ter-te em sonho, parece o meu fado !


Porangaba, 01 /03/ 2014  (data da criação)

Armando A. C. Garcia 


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