Vou deixar a minha rola voar,
Ela está precisando namorar,
Eu a ela tudo ensinei,
Disse pra voar sozinha,
Que assim vai comer quietinha,
Comer quietinha, comer quietinha...,

Já estou ficando preocupado com o assédio,
De pistoleiras que invade qualquer fronteira,
Pra ser a primeira da minha rola,
Cuida, pega, amassa e em sua arapuca coloca,
Prender até um novo amanhecer;

A minha rola não voa em bando,
Realiza o seu sonho,
Atende pelo nome,
É vaidosa, fogosa,
Gosta de viver intensamente um amor ardente;

Não adianta armar arapuca,
Querer dar a minha rola uma morada cativa,
O que ela gosta é de viver este sonho intensamente,
De comer quietinha, de comer quietinha,
Cada dia viver uma surpresinha;

,

João Marques JM
© Todos os direitos reservados