O amor dos velhos, hoje é
Idêntico ao ‘mar dos sádicos’
Sem prazer, sem vontade, sem fé.
Apenas Raimundas e seus Fredericos;
Tão frios, vivem na contabilidade,
Se arrastando, unidos pela necessidade,
Pela sobrevivência, crua caridade,
Se cuidando, esperando, outrem em mortandade;
Essa é a verdade que todos vão negar
Como a meretriz não consegue amar
Ou como o casamento é viver de aparência
Juntos, porém a sós em carência.
Das mãos tremulas que não tem mais calor
E nada mais acariciam além do cobertor...
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