Mas, “corre cá,ver que incrível”,
“Inculta e bela,  Flor do Lácio”,
Te dominar não é fácil,
Subjugar-te, impossível.
 
E vem “uma menina”, eu digo,
Pois, ainda menina, de fato.
Faz de ti, gato e sapato
E ainda faz sushi contigo!
 
Faz barba, cabelo e bigode;
Verso, reverso e assina;
Faz e desfaz, à revelia.
 
Faz o que pode e não pode
E de quebra, nos ensina,
O que é fazer poesia.

 

"A última flor do Lácio, inculta e bela" é como o poeta Olavo Bilac se referiu à língua portuguesa, que a poetisa Verônica Miyake domina com tanta facilidade.
BRUNO
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