*ESCRAVA* DA * INSÔNIA*

*ESCRAVA* DA * INSÔNIA*

Coça a mão
Bate o coração
Da sinal de insônia
O guarda apita
Pelas ruas esquisitas
O cão se agita
Noite inimiga
 
Vou correr para escrever
À noite adentro
O tempo chuvoso
No coração nervoso
 
Vou com os dedos
Tocando o teclado bondoso
Sem da tempo para o ente
 
Vou seguindo as linhas vão correndo sozinha
Como um trem desgovernado vai passando nas trilhas sem vírgulas
Sem ponto sem luz sem sinal com as linhas tontinhas respiração
Quase nada não posso parar nem as lágrimas enxugar pode rolar
 
Nem meu corpo eu não sinto só escuto um som meio baixo a alma
Distante buscando horizonte infinito vazio uma praia ou um rio
Um lugar bem distante ali mesmo me encontro
 
Com a mente bem lenta coração barulhento versos sangrentos
Rima perfeita para uma noite chuvosa
 
O céu está gripado
As estrelas de cama
A lua chateada
Poetisa magoada
O poema sozinho a noite vazia na ventania
Alma bandida também se esqueceu da poetisa
 
Na madrugada exprimo meus sentimentos
Numa profunda conversa com a insônia.
 
*08 De Agosto 2012*
*Poetisa Desconhecida*
 
 
 
 

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