Soneto do desagravo.

Já me disseram que meus versos são obesos
que outros são frágeis como asas da libélula.
Porem eu digo que sou um poeta que só escrevo,
aquilo que o meu coração, por inspiração me revela.
 
Meus escritos para alguns lhes da aos nervos
entre as rimas sempre fica uma latente seqüela.
Porem eu digo que me aborrecer não devo,
sei que eles tem na cabeça menos uma aduela.
 
Minha métrica não se aplica neste contexto,
nem é minha nenhuma expressão da verdade,
apenas traduzo em versos o que me é revelado.
 
Nesta minha sina de poeta, deixo claro meu legado,
sou um poeta leigo, mas tento primar pela qualidade.
Verdade verdadeira é como um redondo quadrado.

Obs. “Esta é uma obra de ficção, qualquer
semelhança
com a realidade será pura coincidência”.
Este soneto
foi escrito em versos (Botacianos livres)
sem a preocupação
com a métrica ou qualquer outra regra
pré-estabelecida.
Obrigado pelo carinho da visita
ao sair deixe um comentário
ou uma simples critica.

Ter uma aduela de menos: a) não ter bom juízo; b)
ter parafusos frouxos na cabeça.
Jose Aparecido Botacini
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