Se aspiras a felicidade (soneto)

 
Se aspiras a felicidade
 
 
Se aspiras a felicidade e a alegria
Todos os esforços, nunca serão em vão
Nem serão de tênue e curta duração
Se eliminares do coração a tirania
 
Suporta a adversidade com tolerância
Vencerás os ardis, pacientemente
Aqueles, que asfixiam veementemente
Quando o sofrimento foge à paciência.
 
A frívola e louca exultação da vaidade
É o ópio, amnésia, do ardente desejo
De toda a presunção e futilidade
 
Sê corajoso para enfrentar a desdita.
O amor é a arma com que pelejo
Para que as inquietações, sejam benditas !
 
Porangaba, 04/12/2012
Armando A. C. Garcia


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