Meus pobres versos !

 

Meus pobres versos !


Dos pobres versos que compus em desalinho

Alguns foram lidos, mas muitos outros, não.

Como a rosa perfumada, tem o espinho

Meu estro, não lhes tocou o coração.


Mas se de versos indecorosos fosse a veia

De milhares seriam as suas leituras

Felizmente, não é essa a veia que lastreia

Foi concebida para coisas mais puras


Não é profana, nem mesmo anticristã

É contra os arautos vendilhões dessa fé

Que se insurge, por não ser doutrina sã,

E opõe-se a políticos, que fazem o que se vê....


Exponho o que dentro da minha alma eu sinto

Suspiros, lágrimas ou contentamento

E nesta imensidade, ó leitores, não minto

É meu primeiro e último comportamento !



São Paulo, 28/11/2012

Armando A. C. Garcia

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ARMANDO A. C. GARCIA
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