O culto da foresta

 
O culto da floresta
 
 
O silêncio é o culto da floresta
Ouvem-se os galhos ranger quando atiça
Sua ramagem um zéfiro mais forte
Ou, se o mavioso rouxinol na liça
Tenta a fêmea conquistar, faz a corte.
Todo o pulmão da terra, está em festa
 
Na copa das árvores, aves de mil cores
Cada uma erguendo um hino de gorjeios
A mata envolta em úmidos vapores
Enchendo de oxigênio nossos meios
Vales, outeiros, cidades e nações
Alimenta até, a chama dos vulcões  !
 
 
Porangaba, 15/11/2012
Armando A. C. Garcia
 
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ARMANDO A. C. GARCIA
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