Amor de crianças (ato dois)

Amor de crianças (ato dois)

Quando o dia pra mim amanhecia
minha alma era toda uma alvorada.
Ela passava... Sorrindo dizia,
-Um dia serei sua namorada.
 
Minha face corava, meu coração sorria,
suas mãos acenavam pela calçada,
-Vem ver o sol vem... Esta um lindo dia,
vamos juntos contemplar a passarada.
 
Vem ver o vento brincando pelas ruas,
redemoinhos de carinhos que ele entalha,
sinta o calor das minhas mãos nas tuas,
e toda a luz que ao nosso redor se espalha.
 
Não valorizei aquele amor de criança,
nem a sublime grandeza daquela hora,
enquanto ela sorria cheia de confiança,
eu partia levando seus sonhos vida a fora.
 
Hoje estou abandonado sem rumo, sem bonança,
rogo e imploro para que um dia ela volte,
e conceda a mim o perdão e a esperança...
Sozinho quedo-me no umbral da minha sorte.
 
  Imagem do Google

Jose Aparecido Botacini.
07/11/2012
 
 

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Jose Aparecido Botacini
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