Saudades de outrora,
da minha terra amada!
O resplandecer da aurora.
E aquela magia de alvorada
que precedia ao sol
com o canto do rouxinol.
Corria pelos campos livremente
sobre aquela natureza eminente.
O dançar das flores,
em seus arredores
o canto dos bambuzais.
Regiões abissais
ecoavam meu grito
de prazer infinito
Ser livre era o meu anseio,
meu espirito está em devaneio,
por estar longe daquela infância feliz...

Alexandre M de Brito
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