O céu aqui limpo, limpo! 

Mas o frio que insiste em fazer se faz pela sua ausência, 
não pela natureza! 
Até gosto do frio, pois sei que o calor de seus braços me aqueceram! 
Nesse frio, meu corpo parece de papel! 
A cada dobradura uma dor! 
Eu não sabia que sofreria tanto assim! 
Se meu corpo de papel... dobrado ou não, 
mas embrulhado aos seus pés. 
Cuidado ao abrir o embrulho! 
No meu corpo de papel onde sua letra é tatuagem, 
não há postagem só endereço fixo, seu coração! 

 

Lúcio Ernesto Caixeta
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