No som do riso reprimido
Olhar que olha e não vê
Automático gesto repetido
Genuflexa dizendo que crê

E professa  fé tamanha
Da vida maravilhas vividas
Na intimidade se assanha
E renega dádivas recebidas

O que não enxerga não prova
Se não a têm não comprova
A certeza titubeia, descrê

No sorriso contido
Enviesado retido
Diz que sim sem porquê