O estulto bimbalhar da torre o sino,
No alcantilado da serra colmo cresta,
E o úbere generoso da gentil floresta,
Infundia pavor na alma do menino!
Que fugia buscando da fronte a cerviz,
Que um albatroz levara por nonada...
Diante da negra figura horripilada,
Escavando com dedo ouro do nariz!
E quedava-se o bardo Camões extasiado,
Do reall beija mão aguardando a sua vez,
Preterido por delongas fora canonizado.
Pois mesmo cego de um olho enxergava,
Melhor que qualquer um por todos três!!!
E a glória do Luso Portugal assim salvava!
Frases sonoras e sem sentido, palavras bonitas impressionam, embora não queiram dizer nada.Mas que ficou engraçadinho, o soneto ficou.Em casa
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença