Grata Esperança !

Grata Esperança !
 
Que desejo, que inquietante tortura
Se esconde em espectros obscura
Em mim, como fantasma de minh’alma
Que nem o mar, nem a montanha acalma
 
Qual onda turva no marouço do mar
A agitar meus pensamentos sem parar
Como o vôo dum pensamento estéril
Incapaz, vão, infecundo e pueril
 
Meu coração inquieto, ainda hesita
E é por ti, amor, por tua formosura
Esta saudade amarga, esta ternura
 
Na extensa imensidão, inda palpita
E isso me basta, para que não desista
Deste desejo imenso, que me tortura !
 
São Paulo, 18/10/2011
Armando A. C. Garcia
 
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ARMANDO A. C. GARCIA
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