E isso está em minhas mãos agora.
Os olhos suam lágrimas da pele
Com toda a dor, seu último suspiro,
A alma nua no ar que respiro.

O tempo que separa os dois é infindável -
Tento me recompor, tornar-me apresentável,
Mas os tremores, os olhos abertos, frios!
Nada importa a não ser o destino.

Conforme os dias passam, as lembranças
São diluídas no sangue dos mortos.
As lágrimas que escorrem são vazias,
Amor amargo, medo, hipocrisia.

Um poema sobre a dor de esquecer a morte.
Philidel
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