LIVREMENTE!

Ainda ouço o ruído dos ventos...
E nele danço loucamente...
De pés descalço...
Neste sol de primavera...
Entre lírios e flores belas...
Neste vasto campo...
Pois sou apenas...
Uma rosa amarela...

Livremente
Posso caminhar...
Ninguém me impede...
Sou romântica...
Sou do sol...
Sou da lua...
Sou livre...
Rolo na grama...
Enfeito-me na cama...
E choro como criança...

Livremente
Esta rosa amarela...
Desfalece nas chamas...
Como que em uma guerra...
Pois a paixão que a tomou...
Saiu-se vitoriosa...
E a simples rosa amarela...
Resurgirá em outra primavera...