Quando criança via o mundo colorido,
Minhas pernas me guiavam,
Meus sonhos voavam,
Tanta lembrança,
De um tempo adormecido.

Minha escola era o Paraíso,
Minha casa, meu abrigo,
Lá aprendi o ABC,
Meus colegas vi crescer,
Quero um dia tudo isso voltar a rever.

Cresci, me formei, casei e adormeci,
Esqueci de mim e de si,
Para onde foram os que conheci?
Talvez morreram  é melhor não insistir,
Pra depois não chorar e desistir.

Estou velho, não sou velho,
Quem me aponta não dá conta,
Que os dias passam como nuvens,
E um dia chegará o dia,
Que não viverei só de nostalgia.

Envelhecer não é morrer para vida,
Nem tão pouco ficar a deriva,
Lute, cante, sorria,
Grite para o mundo antes que tardia.

Escrito por Elson de Belém
Dia 30/06/2011 ás 10:28 h
Piracicaba SP

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Elson de Belém
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