No Luar de uma noite fria.
La vem Maria, com seu sorriso ilustre.
Bela moça, de cabelos longos, tremendo e tremendo.
Batia o queixo de tanto frio.
Mais mostrava em seus olhos que estava feliz.
Feliz por que andava, Feliz por que falava e ouvia, feliz Por existir.
Sim Maria ama a vida, pois sabe como eis sofrida, tanto lamento tanta dor.
Que vem corroendo meu esplendor.
Sem dinheiro na miséria.
Nos seus olhos via-se a senil, por causa da fraqueza da fome.
Mas Maria sim era verdadeira, pois sorria a cantava a noite inteira, com uma bela canção.
Sou feliz e não posso negar, pois sou viva, sou rupestre, vivo sempre firme pois uivo como um
lupino a noite, mas sou sapientíssimo, e velocíssimo. Pois vivo sozinha sou rápida em
pensamentos, vivo por que tenho que viver, vivo todos os dias esperando que aja os meus

desaparecimento dos sinais vitais 

Eduardo Henrique Caetano de Melo
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