Masquei tua pouca carne
E cuspi tuas vísceras
Como se teu sangue
Curassem minha espera.

 

 
Fui teu vampiro audaz
e sedutor por longos séculos
Teu prazer, pervertido sexo,
possuído, tragado e fugaz...

 

 
Pedes e suplicas enquanto esbravejas.
Entre moscas rasantes, esperneias
teu nascimento atroz entre pestes

 

 
Que culpa tens de tua fé?
Tens que ser o que nasceste?
Estai atenta para ter o que não és!

Pedro Aldair
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