Podem ver nas ruas flâmulas, bandeiras...

Correntes, fotos e muito dinheiro.

Urnas e papeis.

Capitalistas socilaistas,

Socialistas capitalistas.

Religiosos  amertistas...

Para serem senhores dos bordeis.

Para terem...

Tesouros,

Carros verdes,

Carros amarelos,

Vermelhos e pretos.

E falarem ao povo em palanques de carteis.

Sob faixas e revistas.

Como ser fantoches sem ser atores,

Defendem suas cores,

Serem covardes apenas dos temores...

Serem defensores do seu pão...

Sejam de fato de uma religião.

Para repetiremm em prossissões,

O tanto que se deve entender para viver,

Mesmo com as  vozes na boca pesando,

Mesmo que o brado do filho seja de dor numa prisão.

A necessidade hoje  é uma filosofia...

Todos pensam em órgia,

Todos pensam em fome provisionando para um dia,

Se esquecendo que a todo instante somos indiciados a viver na miséria,

Por não entender ou não querer ser cidadão de verdade.

Vejam meninos nas ruas,

Vejam famílias no lixão,

Jovens drogados,

Sinto a violência ao lado

Sinto a ausência do direito e do dever.

Seria uma opção?...

Seria a Constitiuição uma esperança da ilusão?...

Há que sentir consternado... 

Não há Estado,

Não há política,

Só a lei  de Gerson como facção.

Não sou réu confesso,

Mas deviamos usar o coração para amar em cada amanhecer.

Pois que as luzes do Progresso cegam o direito de ser.

Aproveitar que não há músicas nos quarteis,

Nem sei se ainda existem os menestreis.

Olhar bem de frente o crime e a responsabilidade,

Visto que a rua é pública, as casas são de vidro, cujas paredes são do tempo,

Onde mora tantos desiguais a conviver com a nossa indiferença.

Nossas palavras, nossas palavras apenas dizem ao vento,

Bem no canto de qualquer esquina: Cala-te menina.

Sepultados sem qualquer clemência a revolução da consciência.

  Moldando ainda mais a ignorância de nossas cabeças,

Que pensa em Democracia sendo desiguais. 

 

 

Raimundo Alberto Tavares Amoêdo
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